MPB é isso aí

Essa página se propõe a ser uma reflexão sobre a MPB. Reflexão aberta, em construção, disposta a ser entrecruzada por opiniões, dicas e sugestões. Aqui a ideia é pensar o que vem a ser a MPB atualmente e no decorrer do tempo.

Um gênero, uma rádio, um rótulo, uma "marca de qualidade" ou só três letras que foram legitimadas ao ponto de ganharem o prestígio que vemos ter hoje em dia?

MPB é isso e muito mais. O que, em tese, representaria a música que se populariza, que chega aos mais diferentes lugares e alcança todos os ouvidos, tornou-se um gênero um tanto quanto hermético e difícil de ser acessado. A MPB não é para qualquer um, só alguns conseguem entrar nesse clubinho fechado, cheio de regras e um bocado emplumado.

Nessa tentativa de pensar sobre o que viria a ser MPB decidi fazer uma busca internética e fiquei surpresa ao descobrir que o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira disponível online contém diversos verbetes, mas nenhum deles é "Música Popular Brasileira". Na letra "M" encontramos algumas "Músicas": a Música Brega, Música de Barbeiro, Música Junina, Música Sertaneja e Musicanossa.

Sigo minha busca por algo que me pareça defini-la e me pego pensando nos nomes. Sim! Os nomes. Ser um nome da MPB diferencia os artistas. Tocar com artista da MPB confere status aos músicos. Há uma relação com uma certa noção de "qualidade" que se afasta um pouco dessa noção do popular, já que no senso comum popular e qualidade não são necessariamente parceiros.

Procurei imagens. Encontrei uma bem interessante que expressa o que acabo de falar sobre os "nomes da MPB", que vou puxar diretamente do link onde a encontrei para não parecer que estou usurpando do trabalho visual de outra pessoa.



É isso! Os nomes! Mas como fazer para ter seu nome figurando nesse hall da fama?
História? Acredito que conta sim.
Mas e os novos? Como entrar? Associando-se a outros? Talvez. É um caminho que muitos seguem e alguns conseguem. 
E a musicalidade? Claro que conta. Não se fecha no ritmo, não é tão aberta que aceite todos os ritmos, mas até que podemos dizer que tem um certo ecletismo melódico. Ainda mais se prestarmos atenção nos nomes acima. Quantos deles nos atreveríamos a retirar do hall em que a imagem os coloca?

Não! Ainda não tenho uma conclusão fechada sobre o que vem a ser exatamente MPB. Se alguém puder contribuir com o pensamento aqui delineado, seja para acrescentar, seja para derrubar, que venha. Vamos ver o que mais pode ser pensado sobre o assunto.

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