terça-feira, 14 de outubro de 2014

Vou me entregar (Ana Gabriela) - Pop Católico vindo com tudo

É tão legal quando nosso objeto de pesquisa meio que nos procura, não é? =)

Ainda que eu esteja um tanto desatualizada sobre os mais novos lançamentos da música popular católica, meus amigos estão sempre por perto para me trazer as novidades. E a mais nova novidade (permitam-me a redundância) é o videoclipe da Ana Gabriela (Shalom), que andou me cercando nos últimos dias.

Pois é! Duas amigas vieram perguntar a minha opinião sobre esse clipe. (Ui! Tô virando referência! rsrs). Só hoje consegui parar um pouco para dar uma olhada. Bem... Vamos a ela (rapidinha porque a vida anda super corrida):

As referências me parecem bem claras. Não sou a maior entendedora de videoclipe, mas com o conhecimento que tenho do assunto considero evidente a aproximação com a cultura pop juvenil. A primeira coisa que veio a minha mente, logo no começo do clipe, foi: ANITTA! Depois lembrei da Beyonce (Estranho, né? rs Anitta nem imita a Beyonce. Imagina! rs).

Não é o caso de fazer juízo de valor aqui. Só noto que a dança, a música, a locação, os cortes e efeitos, tudo está muito construído de acordo com os padrões atuais do pop. E isso mesmo! Essa é a dinâmica cada vez mais recorrente e que tende a se ampliar. Só confirma minhas ideias e os estudos que tenho desenvolvido.

Mas nesse clipe em especial notei outra coisa. Não sei se minha percepção foi comprometida pelo ambiente em que assisti, mas acho interessante reparar que a letra fica meio apagada. Ela existe, mas parece sumir em meio a música. Sobressai muito mais a batida. Será que essa é a ideia? Ou será que sou eu que não ouvi direito. Sei lá. A batida fica, mas a letra me parece escapar.

Quem ainda não viu, vale a pena dar uma olhada. Segue o link para vocês poderem analisar também.



E aí? O que me dizem?

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Quando eu era vivo

Quando eu soube que poderia ver esse filme na pré-estreia não imaginava que ele poderia ganhar espaço aqui no "e mais" do Vitrola, ms depois de assistir, não tinha como deixar de fora.

Sim! Fui ver por causa da Sandy. Para ser sincera não sabia nada do filme e acho que não teria ido se não fosse por ela. As informações que eu tinha eram coisas do tipo: "o filme é de suspense", "é um filme de baixo orçamento", "não faz o padrão cinemão"... Tudo isso me deixava muito intrigada. Não sou a maior cinéfila do mundo, não entendo muito de cinema, na verdade audiovisual sempre foi uma área da minha formação que não me motiva muito. Gosto de ver filmes por ver, para relaxar, me distrair, curtir. Não sou muito ligada em conceitos e práticas profissionais do mundo do cinema.

Enfim, essa volta toda é para me desqualificar (isso mesmo que você acaba de ler! Não quero fingir entender de um assunto do qual não entendo. Se quiser parar de ler aqui mesmo, sinta-se à vontade.), porque não vou fazer uma análise profunda do filme e nem contar a história (como vi em alguns sites quando procurava informações e o trailer). O que me proponho a fazer aqui é falar da relação entre o filme a a música. Foi por isso que ele veio parar no Vitrola.

É interessante notar como a música permeia a história. Quando começa isso não fica muito claro, mas aos poucos ela cresce e praticamente vira protagonista. O filme consegue impactar o suficiente. O suspense funciona e garante até um ou outro susto. Nada mirabolante, mas suficiente para manter o público tenso e atento. Você fica numa constante expectativa de que algo vai acontecer.

Uma coisa que pega o espectador de jeito (pelo menos aqueles que eram crianças na década de 80) são às referências que faz aos anos em que o boneco Fofão era comum em muitas casas, apesar da lenda da adaga no seu interior e de outras histórias do tipo, como as frases "do mau" nos discos da Xuxa tocados ao contrário e outros tipos de "mensagens subliminares". Cheio de objetos da nossa infância, de costumes daquela década, de referências que nos levam a ela, o filme ganha capacidade de nos afetar de alguma forma, contudo, pela própria história, esse afeto não é do tipo bonito e feliz. O filme é soturno e acho que vai ter gente sumindo com seus bonecos do Fofão, caso ainda tenha alguém com um desses em casa.

A música vem para acrescentar a essa ambientação visual e mnemônica tensa, um estimulo aos sentidos auditivos também. Não saberia explicar, porque não tenho um repertório tão vasto, nem conhecimento específico sobre o assunto, mas não me assustarei se, em breve, souber que foram usadas referências sonoras dos anos 80 ou de alguma outra fonte, para cutucar nossas lembranças sem que a gente perceba. O próprio fato de terem chamado a Sandy, voz que está nas mentes de quem era criança na década de 80 fossem fãs de Sandy e Junior ou não, talvez já indique algo. Tudo bem! Eu posso estar viajando, mas vai que, né?


Não vou recomendar ou não recomendar. Só sugiro que, caso você goste desse tipo de filme e não goste da Sandy, não o julgue por causa dela. Ela não vai ganhar o Oscar, mas também não se saiu mal. E sua personagem também não é o centro da história.

Outro famosão presente no elenco é Antônio Fagundes (antes de descobrir o nome do filme só sabia que era "o filme da Sandy com o Fagundes". rs). Ele não canta, não toca, está bem diferente da imagem que nos acostumamos a ver na novela das 20h (ou 21h), mas confesso que eu não conseguia deixar de lembrar do "Papi Soberano" toda vez que ele aparecia. Até porque, apesar das nítidas diferenças, o filme também trabalha em cima da relação pai e filho.

Agora vou deixar vocês com o trailer e a tarefa de decidir se vão assistir ou não.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Frio, frio, frio, frio, frio, frio

Chegou a hora de estrear o "e mais" desse blog. E acho que a escolha não podia ser melhor. Vamos de cinema?
Ontem fui ver "Frozen - Uma aventura congelante" em 3D. Não vou fazer rodeios para expressar minha opinião. Antes de mais nada... QUE FILME LEGAL! Gostei mesmo! Leve, alegre, com uns efeitos de 3D que fazem a gente afundar na cadeira de vez em quando...

 

Tentarei falar do filme sem revelar detalhes para não estragar a festa de quem pretende assistir. E para quem ainda não sabe se vale a pena ou não, aqui vai o trailer (áudio original em inglês com legendas em português de Portugal):



"A animação é inspirada no conto do dinamarquês Hans Christian Andersen (1805 -1875), 'A Rainha do Gelo', pouco conhecido no Brasil, mas clássico na Europa." (Reuters Brasil). Na minha opinião tem o crédito de fugir dos romancezinhos clichês. E devo confessar que é um filme que sabe enganar (quem já viu deve entender o que estou dizendo). Queria comentar sobre o desfecho, mas não vou estragar a surpresa de quem ainda vai ver.

Bem humorado, cheio de lindas imagens, com uma bela história e uma trilha sonora cativante, é o filme mais badalado das férias. Opa! Eu falei em trilha sonora? Ora, esse blog tem a música como estrela principal. Vamos falar dela.

Além do chiclete "Você quer brincar na neve?", não posso deixar de falar do tema principal. Cantada pela personagem Elsa, "Let it go" está fazendo sucesso. A música foi indicada ao Oscar e descobri no site da Folha que foi traduzida para 25 línguas. Segundo o mesmo site, é possível assistir aos vídeos na diferentes línguas acessando a página da Disney.

Para quem estiver com preguiça de ir ao site da Disney, aqui vai um presentinho. A cena da música:



Vale a pena assistir! E para quem preferir a versão dublada, não vou incorporar no post, mas vou deixar aqui o link: https://www.youtube.com/watch?v=UvfwKbZQXqM

Por fim, deixo uma impressão e uma reflexão. Ainda não parei para pensar com calma se existem outros casos, mas reparei que as músicas, a de encerramento principalmente, quando sobem os créditos, me remeteram a um espetáculo de ballet. Não sei se todos os clássicos da Disney têm esse poder, mas dessa vez eu praticamente pude ver na minha imaginação um palco, cenários, corpo de baile, tudo. E essa viagem foi proporcionada pela música. Não acham interessante notar esse poder que a música tem?

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* E aqui vai um brinde. "Do you want to build a snowman?", a musiquinha chiclete que gruda na cabeça, mas aqui na versão original em inglês.